A paixão pela suinocultura vem desde a infância de Anélio Thomazzoni, de 58 anos. Seguindo os passos do pai, o morador de Vargeão se dedica a criação dos suínos e, atualmente, a sua propriedade é uma das maiores da região, tendo em vista que mais de 38 mil animais são criados no local.

E essa paixão também é incentivadora de sua coleção: o produtor possui mais de dois mil suínos em miniatura. Muitos foram comprados em lojas de artesanato e durante viagens. Outros ele ganhou de presente. São porquinhos de diversas partes do mundo.

– Iniciei com a coleção em função de ter uma vida como criador de suínos, desde criança. Há 25 anos eu ganhei um porquinho e daquele em diante eu comecei a colecionar. Hoje, tenho aproximadamente dois mil porquinhos, um diferente do outro. São porquinhos de 37 países diferentes e a ideia é criar alguma coisa sobre o museu da suinocultura de Vargeão, algo assim – comenta o produtor.

Atualmente, a coleção fica no escritório da loja de itens agropecuários (também de propriedade de Anélio). As estantes chamam a atenção e é impossível não se encantar.

– Já houve interesse por parte da Prefeitura de Itapiranga, que criou o museu municipal da suinocultura, e como o vice-prefeito da época me conhecia, eles tiveram interesse em comprar a coleção, mas não fluiu, porque não tínhamos interesse em vender. Eu e minha família decidimos ficar com ela – cita.

Todos os porquinhos que fazem parte da coleção são únicos, mas há dois que são especiais. Estes vieram de Dubai.

– Todos são únicos, o que tem de diferente são dois porquinhos que vieram de Dubai. São importantes em função de lá não ter tradição do consumo de carne suína, tanto que lá a carne suína é exposta dentro do mercado, mas em uma parte que fica fechada. A pessoa vai comprar a carne e sai com ela fechada para não passar pelo supermercado expondo essa carne – frisa.

E o amor pela coleção até muda as opções de presentes para aniversário e Dia dos Pais.

– A família apoia, inclusive, no dia dos pais ou aniversário, já sei que vem um porquinho e fico muito feliz por isso. Quero deixar para os filhos, em função da granja que um dia certamente ficará para eles – conclui.