Ponte Serrada

Lance Notícias | 11/08/2021 10:22

11/08/2021 10:22

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Casal de Ponte Serrada luta para construir a casa própria vendendo algodão doce

Colorido, açucarado e com gosto de infância. Vender algodão doce na rua foi a alternativa para driblar o desemprego e aumentar a renda da família de Lucas Fernando Alves e Simoni Teixeira Alves, casal de Ponte Serrada. Tudo começou ainda na infância de Lucas, que saia pelas ruas de Ponte Serrada para vender o doce […]

Casal de Ponte Serrada luta para construir a casa própria vendendo algodão doce Foto: Arquivo Pessoal

Colorido, açucarado e com gosto de infância. Vender algodão doce na rua foi a alternativa para driblar o desemprego e aumentar a renda da família de Lucas Fernando Alves e Simoni Teixeira Alves, casal de Ponte Serrada.

Tudo começou ainda na infância de Lucas, que saia pelas ruas de Ponte Serrada para vender o doce e garantir uma renda extra. O tempo foi passando, as vendas continuaram e ainda contribuíram para que Lucas realizasse a graduação em Direito.

– Comecei vendendo algodão doce com 12 anos, para um senhor, mas passou o tempo e ele foi morar em outra cidade, foi então que pedi para o meu pai fazer um financiamento para comprar uma máquina para mim. Deu tudo certo e comecei a vender, saia com algodão doce e maçã do amor para vender em várias cidades, mas ia de ônibus. O tempo foi passando, comecei a trabalhar, mas vendia nos fins de semana. Até que em 2009 comecei a faculdade de Direito e não parei de vender, até as vendas me auxiliaram na minha formação. Parei em 2018 – comenta.

Após dois anos parado, Lucas decidiu voltar com as vendas, já que sua esposa precisou deixar o trabalho. O objetivo foi manter a renda mensal da família.

– Em 2020 minha esposa trabalhava no hospital e precisou parar de trabalhar. Para melhorar a renda voltamos a vender o algodão doce. Compramos outro veículo para fazer as vendas e hoje dividimos as cidades para comercializar. Vamos todos os fins de semana – frisa.

As vendas ocorrem em diversos municípios da região e o valor arrecadado agora tem um único objetivo: construir a casa própria da família.

– Vendemos em toda a região. Eu trabalho durante a semana e aos sábados e domingos saímos vender. Fazemos os produtos na sexta à noite para vender no sábado e no sábado à noite para vender no domingo. É um pouco puxado, mas conseguimos um ganho de até R$ 6 mil por mês limpo. Estamos com um projeto de arrecadar R$ 30 mil em notas de dois e cinco, além de moedas para começar a construir nossa casa – diz Lucas.

Antes de ter esse objetivo, todo o valor arrecadado era utilizado pela família para a realização de passeios e viagens.

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