As receitas somaram US$ 4,15 bilhões, um crescimento de 3,2%, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia e sistematizados pela Epagri/Cepa.
Santa Catarina registrou, em 2024, o maior volume de exportação de carnes de sua história, superando o recorde anterior alcançado em 2023. O estado embarcou 1,97 milhão de toneladas de carne, com alta de 6,6% na quantidade em comparação ao ano anterior. As receitas somaram US$ 4,15 bilhões, um crescimento de 3,2%, segundo dados divulgados pelo Ministério da Economia e sistematizados pela Epagri/Cepa.
O desempenho consolidou Santa Catarina como o segundo maior exportador de carnes do Brasil, respondendo por 20,4% do volume nacional, ficando atrás apenas do Paraná. “A excelência da produção catarinense faz com que nossos produtos sejam reconhecidos e procurados no mundo inteiro”, destacou o governador Jorginho Mello.
As exportações estaduais atingiram 148 países, com destaque para as Filipinas, Japão e México, que apresentaram aumentos expressivos em suas compras. “De cada cinco quilos de carne exportada pelo Brasil, um é de Santa Catarina. Esse desempenho reforça a força da nossa cadeia produtiva e o compromisso com a sanidade animal e vegetal”, pontuou Valdir Colatto, secretário de Estado da Agricultura e Pecuária.
Em 2024, Santa Catarina exportou 719,4 mil toneladas de carne suína, um aumento de 9,3% em relação ao ano anterior. As receitas chegaram a US$ 1,7 bilhão, marcando recorde histórico em quantidade e receita.
As Filipinas, agora principal destino da carne suína catarinense, substituíram a China, que ocupava a liderança desde 2018. O Japão também teve aumento expressivo na demanda, com crescimento de 131,7% no volume e 132,2% na receita. Essa diversificação reduziu a dependência do estado em relação a um único mercado, criando maior estabilidade para o setor.
No segmento de frango, foram exportadas 1,17 milhão de toneladas, alta de 5,7% em relação a 2023. O Japão, principal mercado, representou 12,4% das exportações catarinenses de frango, registrando crescimento de 25,2% em volume e 8,4% em valor.