Desde muito jovem Marilza de Lima já teve contato com crochê, tricô, bordado e pintura tudo ensinado por uma tia sua que veio de São Paulo quando ela tinha 11 anos. Marilza conta um pouco de sua história com a arte ao Lance Faxinal. — Sempre achei tudo aquilo que minha tia me ensinou muito […]
Desde muito jovem Marilza de Lima já teve contato com crochê, tricô, bordado e pintura tudo ensinado por uma tia sua que veio de São Paulo quando ela tinha 11 anos.
Marilza conta um pouco de sua história com a arte ao Lance Faxinal.
— Sempre achei tudo aquilo que minha tia me ensinou muito lindo. Mas meu pai não tinha condições de me dar os materiais pra eu poder dar continuidade no que eu aprendi — conta.
Comenta ainda como ocorreu o primeiro contato com os amigurumis.
— Em 2017 tive minha filha que foi meu milagre. E eu achava lindo aqueles sapatinhos, touquinhas e kits de criança de crochê, mas eu e meu marido temos um depósito de bebidas e trabalhávamos dia e noite atendia festas e eventos. Então deixei de lado aquela vontade de fazer os artesanatos. Há quase 4 anos a gente se mudou do local aonde nós estávamos e viemos pra um lugar melhor, mas não podíamos mais atender as festas e eventos e aí eu comecei a pesquisar na internet como fazia os amigurumis e quis fazer uma boneca pra minha filha — comenta.
Enquanto fazia a boneca para sua filha um amigo viu e pediu que ela fizesse uma para a sua avó uma vez que ela nunca havia ganhando uma boneca.
— Na hora eu fiquei com medo que eu não conseguisse fazer e seria meu primeiro cliente. Aceitei fazer, dei meu melhor naquela boneca depois eles me mandaram um vídeo chegando com a boneca e a reação dela foi além do que eu esperava. Eu me emocionei pois naquele momento me deu um incentivo a mais de levar alegria as pessoas e então comecei aceitar encomendas — explica.
Por muitas vezes Marilza passa a noite produzindo amigurumis pra poder entregar a tempo. Salienta ainda o que está produção representa em sua vida.
— Há 11 meses tive que tirar meu útero por complicações da minha Cesária de 2017 e como é esperado a gente acaba ficando pra baixo, eu me apego muito a minha filha, meu marido, meu trabalho e nos amigurumis. Fazer amigurumis pra mim se tornou uma terapia — salienta.
Ressalta também o que sente ao produzir suas peças.
— Cada ponto cada detalhe eu penso na criança, na pessoa que eu estou fazendo cada amigurumi é único nenhum fica igual ao outro. Eu amo ver a reação de quem recebe eles, isso me motiva cada vez mais a fazer o meu melhor — ressalta.
Finaliza falando sobre seus planos para o futuro e como gosta de ajudar as pessoas.
— Eu quero ser uma crocheteira de sucesso, quero futuramente abrir um espaço. Hoje em dia sei que motivo muitas pessoas, algumas vem pedir pra mim o que eu acho o que podem melhorar me mandam foto do trabalho e eu não me nego a ajudar a dar ideias. Porque além de uma terapia também ajuda as pessoas a terem uma renda extra — finaliza.
Para acompanhar os trabalhos feitos por Marilza basta seguir no Instagram @amor_em.formadearte, além dos amigurumis vc encontra também tapetes para banheiro e peças em Biscuit.