A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou, nesta terça-feira (29) a primeira morte por Monkeypox (Varíola dos macacos) no estado. Trata-se de um paciente de 23 anos, do sexo masculino, que estava internado desde 29 de setembro, no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis. De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina […]
A Secretaria de Estado da Saúde (SES) confirmou, nesta terça-feira (29) a primeira morte por Monkeypox (Varíola dos macacos) no estado. Trata-se de um paciente de 23 anos, do sexo masculino, que estava internado desde 29 de setembro, no Hospital Nereu Ramos, em Florianópolis.
De acordo com a Diretoria de Vigilância Epidemiológica de Santa Catarina (DIVE/SC) o paciente apresentava imunodepressão, o que agravou o quadro da doença. No hospital, foram seguidos todos os protocolos disponíveis, incluindo o uso do antiviral tecovirimat, medicação fornecida pelo Ministério da Saúde (MS) para tratamento da doença.
No entanto, devido ao quadro grave, o paciente acabou não resistindo, vindo a óbito por complicações infecciosas decorrentes da doença.
Casos em SC:
Os casos de Monkeypox continuam sendo monitorados no Estado, sendo recomendado que na presença de lesões de pele, as pessoas procurem o atendimento de um serviço de saúde. O isolamento dos casos suspeitos e confirmados é importante para a interrupção das cadeias de transmissão.
Até o dia 29 de novembro foram notificados 1932 casos suspeitos da doença em Santa Catarina, dos quais 374 foram confirmados, 1235 foram descartados, 269 casos prováveis e 54 estão em investigação. A maior parte dos confirmados diz respeito a homens entre 18 e 39 anos de idade.
Do total, 13 casos precisaram ser hospitalizados, enquanto os demais tiveram atendimento ambulatorial, mantendo o isolamento domiciliar até a remissão total dos sintomas. No momento, não há pacientes hospitalizado.
A Doença:
A varíola dos macacos é uma doença causada pelo vírus monkeypox, descoberto em 1958. A transmissão se dá, principalmente, por contato próximo, pessoal, muitas vezes pele a pele, como: contato direto com erupção cutânea, feridas ou crostas das lesões; contato com objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram usadas por alguém com a infecção; através de gotículas respiratórias ou fluidos orais de uma pessoa infectada.