Dois projetos de lei voltados à mulher empreendedora foram aprovados na sessão de segunda-feira (15), pela Câmara de Vereadores de Ponte Serrada. Os textos foram apresentados pelas vereadoras, Francinara Magrini Ferreira e Milena Aparecida da Silva.

Um dos projetos institui o “Prêmio Mulheres Empreendedoras” de Ponte Serrada, concedido anualmente pelo Legislativo às mulheres destaques em atividades de empreendedorismo, à frente de empresas, escolas, cooperativas, associações, nas áreas da indústria, artesanato, social, comércio e serviços do município.

De acordo com o texto, as empreendedoras receberão uma premiação simbólica – diploma, além de reconhecimento público pelo empreendedorismo e pela contribuição ao desenvolvimento econômico do munícipio de Ponte Serrada. Os nomes das homenageadas poderão ser apresentados até o dia 30 de setembro, na Câmara de Vereadores, com justificativas.

“A iniciativa de criar essa premiação visa reconhecer e incentivar as mulheres empreendedoras, que muitas vezes enfrentam desafios adicionais na gestão de seus negócios devido ao preconceito de gênero e outras barreiras sociais. Nos últimos anos, a participação feminina no mercado de trabalho empreendedor brasileiro aumentou exponencialmente. Segundo pesquisa realizada em 2022, pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), estima-se que mais de 10 milhões de mulheres lideram empreendimentos no Brasil, atingindo assim a autonomia financeira”, destaca um trecho do projeto.

As vereadoras ainda pontuaram que as mulheres, “muitas vezes, não recebem o reconhecimento merecido por seu trabalho árduo e sucesso nos negócios. Dessa forma, é imprescindível que o poder público, a nível municipal, reconheça e valorize as iniciativas de empreendedorismo feminino em nossa cidade”.

“Além disso, especialistas e pesquisas apontam que o empreendedorismo feminino contribui para a superação da violência doméstica. Quando uma mulher empreende e gera renda para si, passa a protagonizar sua própria história e tem muito mais chances de interromper ciclos de violência doméstica. Por isso, fomentar o empreendedorismo feminino é também contribuir para que mais mulheres sejam a principal personagem da própria vida”, completa o projeto.