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Desde o dia 21 de julho deste ano, a rotina de vida da jovem de Ponte Serrada, Tuane Franzon Ribak, mudou. Com 29 anos, ela foi diagnosticada com leucemia e agora luta contra a doença. O tratamento é realizado no Hospital da Unimed, em Chapecó.  

– Então, eu fui diagnosticada com leucemia dia 21 de julho, mas já estava em investigação desde maio, que foi quando passei mal. Nesse tempo eu tive mais três diagnósticos de câncer, mas fechou com leucemia LLA, Leucemia Linfática Aguda – conta a jovem.  

O tratamento iniciou, efetivamente, no dia 23 e agora ela passa por quimioterapias. Já foram três sessões, completando um ciclo.  

– Como é um assunto novo, na minha família nunca ninguém teve câncer, meu avô paterno teve, mas anos atrás, todo dia é uma novidade. Mas faço quimioterapia, já fiz um ciclo, foram três dias, um de 22 horas e outros dois de seis horas – detalha Tuane.  

Para prosseguir com o tratamento, a jovem precisa da ajuda da comunidade, o pedido é por doação de sangue do Tipo A positivo.  

– Desde que começou o tratamento, eu precisei três vezes, então quase toda semana o paciente precisa de sangue, de plaquetas. Por isso estamos precisando – diz Tuane.  

Aos interessados em ajudar, a doação pode ser realizada em qualquer Hemosc, desde que ocorra a identificação para qual paciente está doando.  

– Tem que se dirigir ao Hemosc, vale ressaltar que pode doar de qualquer Hemosc, falar o meu nome completo (Tuane Franzon Ribak), tipo de sangue (A+) e mais o hospital que estou internada (Unimed Chapecó). O sangue também pode doar qualquer tipo, eles destinam o sangue correto para mim. A doação é importante, pois ajuda outras pessoas – frisa.  

Lembrando que para fazer a doação, é recomendado agendar um horário no Hemosc, isso devido a pandemia do novo coronavírus e as restrições estabelecidas para evitar a aglomeração de pessoas.  

– Meu Deus, tem os dias difíceis, mas eu me sinto orgulhosa em passar por isso, tenho muita fé que logo tudo isso vai acabar, é muito feliz que eu estou conseguindo ajudar outras pessoas através disso. É gratificante – conta.  

Caderno da Gratidão  

Com a rotina adaptada ao tratamento, a jovem conta com a companhia do seu Caderno da Gratidão, nele, ela escreve pelo que é grata na vida.  

– Me ocupo assistindo, lendo, eu tenho agora um caderno de gratidão, escrevo todos os dias motivos pelos quais sou grata. Como eu era acostumada estar sempre no 220, no início, eu me sentia sem serventia, sabe, aí agora eu escrevo e os dias não parecem tão compridos, e eu vejo coisas boas nele. No início eu não sabia o que escrever (risos), mas aí comecei a ver que desde acordar com saúde já é um motivo para agradecer, pelas pernas que nos levam pra qualquer lugar, braços, olhos… e assim vai. Hoje eu não me sinto no direito de reclamar de nada – salienta Tuane.  

A jovem, neste primeiro momento, deve permanecer no hospital por 30 dias, até receber alta. Destaca-se que o período varia de paciente para paciente.