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Lance Notícias | 09/04/2022 13:30

09/04/2022 13:30

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Exemplo de superação: mãe participa de corrida com filho com paralisia cerebral, em Vargeão

Francisco, de nove anos, e a mãe, Maria Laura, foram inspiração na 2º etapa do Circuito do Contestado de Corrida, em Vargeão, que aconteceu no dia três de abril. O menino tem paralisia cerebral, mas isso não é motivo para ele não participar da corrida kids juntamente com sua mãe. Essa não foi a primeira […]

Exemplo de superação: mãe participa de corrida com filho com paralisia cerebral, em Vargeão

Francisco, de nove anos, e a mãe, Maria Laura, foram inspiração na 2º etapa do Circuito do Contestado de Corrida, em Vargeão, que aconteceu no dia três de abril.

O menino tem paralisia cerebral, mas isso não é motivo para ele não participar da corrida kids juntamente com sua mãe. Essa não foi a primeira corrida de ambos, mesmo assim foi um grande desafio. No meio do percurso eles ainda tiveram uma ‘forcinha’ de outro participante, tudo para cruzar a linha de chegada.

– A corrida de Vargeão foi bastante desafiadora pois tinha muita subida, mas conseguimos concluir e isso nos deixa muito, muito feliz. A gente já tinha participado de outras corridas, porém desde o início da pandemia nós não tínhamos mais participado, então essa foi a primeira depois da pandemia e agora, se Deus quiser vamos participar de todo o circuito do contestado. Foi bem legal, a gente sofreu um pouquinho, estávamos sem treinar, mas conseguimos concluir a prova juntamente com o Atacílio, ele nos ajudou. O Francisco estava muito feliz e ficamos alegres em eles terem disponibilizado para a gente essa oportunidade – comenta Maria Laura Oltramari.

Participar da etapa e proporcionar essa adrenalina ao Francisco, fez com que Maria Laura percebesse que também pode disponibilizar a mesma sensação às demais crianças com deficiência. Com essa ideia em mente, ela está entrando em contato com algumas Apaes da região:

– Eu estou trabalhando em Água Doce, na parte de Assistência Social e me deu ainda mais vontade de organizar para que não só o Francisco participe, mas as demais crianças que frequentam as Apaes. Já entrei em contato com a Assistência Social de Irani, Ponte Serrada, para que mais crianças também possam sentir a sensação de participar. Vejo o quanto o Francisco fica feliz e quero que os demais também sintam isso. E, caso alguma outra Apae também tenha interesse em participar, pode entrar em contato comigo, pois mesmo eles sendo cadeirantes ou tendo outra deficiência, também podem participar, praticar exercício, e sentir a euforia – enfatiza.

Maria ainda faz um apelo emocionante àqueles que também tem em suas famílias crianças com deficiências ou como o Francisco, paralisia cerebral.

– Quem tem filho, criança com paralisia cerebral, arrisque, faça algo novo. Eles adoram sentir a emoção, é gratificante. Saiam da rotina, pois eles merecem. Às vezes, a gente pensa que não consegue, mas a gente consegue sim, temos uma força que nem sabemos da onde vem. Precisamos aproveitar o hoje, não sabemos até que momento eles estarão conosco, então, precisamos aproveitar cada instante com eles – finaliza.

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