Outubro chega e com ele uma das maiores campanhas universais, o “outubro rosa”, essa que tem por objetivo a conscientização e busca de prevenção das mulheres quanto ao câncer de mama. Com isso, além do foco principal da campanha que é falar sobre o câncer de mama, junto das informações surge o câncer de colo […]
Outubro chega e com ele uma das maiores campanhas universais, o “outubro rosa”, essa que tem por objetivo a conscientização e busca de prevenção das mulheres quanto ao câncer de mama.
Com isso, além do foco principal da campanha que é falar sobre o câncer de mama, junto das informações surge o câncer de colo de útero, este que, segue sendo a doença com um dos maiores índices de mortalidade no Brasil.
Procurando explanar conhecimento à população, o Grupo Lance Notícias esclarece as diferenças entre o câncer de mama e o câncer de colo de útero.
Câncer de mama
Devido as alterações genéticas nas células mamárias, estes sofrem um crescimento anormal, apresentando vermelhidões, curvaturas e retrações nas mamas, também, pode expor secreções. Se diagnosticado precocemente e iniciado um tratamento específico, haverá grandes chances de cura.
No Brasil, estimam-se que mais de 70 mil casos novos de câncer de mama serão registrados em 2023.
Alguns fatores de riscos, além do histórico familiar, devem ser considerados, como:
– Excesso de peso;
– Ingestão de álcool contraindicado;
– Uso precoce de pílulas anticoncepcionais;
– Menarca precoce;
– Terapia de reposição hormonal, pós menopausa.
Neste âmbito, uma doença em que o enfoque maior é para as mulheres, as instituições científicas alertam sobre o câncer de mama em homens, por este motivo, a atenção é para toda população (Fundação do Câncer, 2023).
Câncer de colo do útero
Também conhecido como cervical, o câncer de colo do útero é originado da infecção genital persistente pelo Papilomavírus Humano (HPV), transmitido em relações sexuais sem proteção. Na maioria das vezes, a infecção pelo HPV não causa câncer. Em alguns casos, no entanto, podem ocorrer alterações celulares que acabam desencadeando a doença ao longo de anos.
O número de casos novos de câncer do colo do útero, esperados para o Brasil em 2023, será mais de 17 mil.
Desde 2014 a rede pública (SUS) disponibilizou a vacina contra o HPV para meninas de 11 a 13 anos; para os meninos, desde 2017.
O vírus é responsável por 95% dos casos de câncer de colo do útero no Brasil. A vacina previne contra quatro tipos do HPV (6, 11, 16 e 18) e deve ser aplicada em três doses, respeitando o calendário vacinal. Os tipos 16 e 18 respondem por 70% dos casos da doença.
O início precoce da atividade sexual e a variedade de parceiros são alguns dos principais fatores de risco. Deve-se evitar o tabagismo e o uso prolongado de pílulas anticoncepcionais. O uso de camisinha protege, parcialmente, o contágio, que pode ocorrer por meio do contato com a pele da vulva, regiões perineal, perianal e bolsa escrotal.
Para um diagnóstico precoce e um futuro tratamento de qualidade, a busca deve iniciar na realização do exame preventivo (o conhecido Papanicolau), onde as células colhidas irão para analise clínica.
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