Fazer trilha de moto é muito mais do que só um esporte ou hobby radical. A atividade une os praticantes com a natureza, que, na maioria das vezes, serve como caminho e até destino final. Para entender um pouco de estilo de vida dos trilheiros, o Lance Faxinal conversou com Milena Iop Chiella, de apenas 12 anos.

A aventureira nasceu em Faxinal dos Guedes e atualmente mora na Barra Grande e destaca que sempre gostou de moto.

— Comecei andar de moto aos três anos, quando meu vô me deu a primeira moto, uma 49cc. Com essa eu andava só no pátio de casa, pois eu era bem pequena, que nem na moto consegui subir — destaca.

A segunda moto que Milena ganhou foi uma 100cc, quando já estava maior, mas como ela não tinha companhia, sua mãe tinha medo de deixá-la ir sozinha para as trilhas, então a jovem andava em casa e na lavoura.

— Agora que ganhei essa moto maior e eu também já consigo me virar sozinha, quero participar de corridas de velocross, que é o que me interessa de verdade. Para isso é preciso ter coragem, interesse, força, cuidado por ser um esporte perigo e apoio, mas isso com certeza não vai faltar, porque minha família me apoia muito e tão sempre dispostos a me levar treinar — ressalta.

Milena ainda revela que pretende continuar no esporte.

— Quero, e vou, continuar andando de moto, porque eu amo isso e é meu esporte favorito. Eu só tenho a agradecer a meu vó que me deu as três motos e sempre está do meu lado — finaliza.