A Associação dos Municípios do Alto Irani (AMAI), apresentou nessa quarta-feira (10), o CASE do projeto de regularização fundiária, AMAI Regulariza, durante o Congresso de Municípios, Associações e Consórcios, COMAC, em Florianópolis. A regularização é uma necessidade dos municípios e leva uma mudança na vida dos moradores, que por muitas vezes estão ocupando os locais […]
A Associação dos Municípios do Alto Irani (AMAI), apresentou nessa quarta-feira (10), o CASE do projeto de regularização fundiária, AMAI Regulariza, durante o Congresso de Municípios, Associações e Consórcios, COMAC, em Florianópolis.
A regularização é uma necessidade dos municípios e leva uma mudança na vida dos moradores, que por muitas vezes estão ocupando os locais públicos como moradia informal há anos.
– Receber a escritura é um sonho realizado. Se um dia a gente quiser ampliar, a gente tem um seguro que é nosso, que não vai perder, que daqui a gente não vai pra rua. Que era um medo que a gente tinha. A gente tá feliz, saber que tem um cantinho pros meus filhos, que é deles. Um dia se eu não estiver mais aqui, é deles – destaca Tatiana Cecchett, moradora do bairro Bela Vista, em Xanxerê.
Projeto é executado pela equipe da Associação em parceria com os 14 municípios do Alto Irani, no Oeste de SC, e oferece condições para o desenvolvimento de projetos de regularização fundiária, observados os requisitos da Lei REURB.
Já foram regularizados, desde o final de 2019 quando foi lançado, mais de 220 lotes em seis municípios da região do Alto Irani.
O case se tornou referência no Estado, devido ao formato eficaz de execução, que oferece através da Associação, assessoria com profissionais de topografia, engenharia e arquitetura, Alcemir Rama, Maicon Polese e Patricia Camilotti.
Presidente da AMAI e prefeito de São Domingos, Márcio Grosbelli, realizou a abertura do painel e destacou o envolvimento da Associação no desenvolvimento da região.
– A AMAI trabalha no desenvolvimento da região e oferece através da equipe condições técnicas para que a regularização aconteça nos municípios. O projeto traz benefícios ao morador, que através do recebimento da matrícula torna seu lote regularizado, o que possibilita a busca de investimentos para ampliação, venda legal. E beneficia também os municípios que a partir da regularização passam a ter retornos como o IPTU. Os dois lados são beneficiados – destaca.
Conteúdo foi apresentado pelo coordenador de topografia e engenharia da AMAI, Alcemir Rama.
Municípios Atendidos:
- Bom Jesus, com regularização de 29 lotes;
- São Domingos, com regularização de 31 lotes;
- Vargeão, 29 famílias receberam as escrituras de seus terrenos;
- Ipuaçu, 12 matrículas de terrenos e uma área remanescente do Loteamento Industrial;
- Passos Maia, 30 matriculas de lotes do bairro Nilde Bresciani III;
- Xanxerê, 95 matriculas entre os bairros Bela Vista, São Pedro e Jardim Tarumã.
Total de 226 lotes regularizados.